quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Dúvidas que levam a diante


Desde os primórdios, tudo o que nós temos são perguntas. E poucas respostas.
O que hoje consideramos certo, podemos descobrir depois que estava errado. Como aconteceu na época de Galileu – o primeiro a acreditar que o Sol era o centro do sistema solar, não a Terra.
 As perguntas que nos fazemos podem mudar de acordo com o que crescemos – desde a fase dos porquês quando somos crianças até depois.
 Por que o céu é azul? O que é um arco-íris? Existe vida fora da Terra? O que vou ser quando crescer? Deus existe? O que acontecerá se eu fizer isso? O que teria acontecido se eu tivesse feito diferente?
 São algumas perguntas que nos fazemos em determinados momentos da vida. As respostas, algumas são "fáceis" outras são um mistério. Mas, as mais essenciais, não temos respostas.
 Os grandes gênios que temos como exemplos, não são gênios apenas por sua inteligência, são gênios porque aprenderam a questionar aquilo que já tinham como respostas. Questionamento que os levou a novas descobertas e a novas verdades.
Mas, fora do mundo científico, a vida não é tão fácil. Se eu deveria ter feito este ou aquele curso, se eu fiz certo em me casar ou me separar... São respostas as quais só conheceremos tentando, tomando uma atitude. E esta vai ser sempre a decisão mais difícil de todas.
Só que é assim que vivemos nossas vidas e, no fim, apenas levamos um dia de cada vez.

sábado, 31 de julho de 2010

Laus Deo - The Lost Symbol (O Símbolo Perdido)

Como o prometido, terminei de ler O Símbolo Perdido do Dan Brown e trago a vocês maiores informações sobre este último lançamento desse autor tão polêmico.
Well...
Devo admitir: eu estava MUITO errada! Peço a todos que leram meu último post: esqueçam o que eu disse sobre o vilão ser superficial e sem motivo. Eu já tinha ouvido falar de distúrbios de personalidade, mas esse vilão bateu todos os recordes.
Acho que estou pulando etapas.

O Símbolo Perdido é mais uma aventura de Robert Langdon. E, dessa vez, ele não vai  desvendar mistérios sobre o SangReal Santo Graal ou os fanáticos Illuminatis. Agora, ele tem que lidar com um louco que crê na existência de uma pirâmide maçônica e de uma  Palavra Perdida a qual dá grandes poderes a quem a conhecer e entender (pois está escrita em códigos).
Como sempre, o livro é repleto de descrições, explicações e símbolos que mantem o leitor curioso e supreso a todo instante. Os grandes mitos da maçonaria são expostos, discutidos e... justificados. E, no final, tudo está relacionado com a religião e a fé!
Com este livro, Dan Brown completou seu círculo.
Digo isso porque, em Anjos e Demônios, o autor põe abaixo várias crenças da Igreja Católica, mas o livro termina com um sentimento de esperança e fé. Já em Código da Vinci, o autor desmente vários dogmas da Igreja Católica e termina o livro com o sentimento de descrença e cinismo - a humanidade não tem salvação!
Neste livro, voltamos a sentir esperança na fé. Mas, não porque o nosso protagonista deixou de ser um cínico para virar um religioso e sim, porque ele passou a sentir fé no ideal que o autor expôs por meio dos irmãos Solomon. O ideal de que o templo de Deus é nossa mente e, o mais importante, Deus é a consciência coletiva, a união de todas as mentes em busca de um prol comum.
Confesso: depois de um final tão espirituoso, eu tenho que ler a Bíblia - ou eu deveria dizer, Palavra?
Quem já leu o livo sabe do que estou falando, quem não, bom, sugiro que leia e descubra ;D

Bom, não sei se alguém chegou a procurar as imagens citadas no livro... Eu procurei!
Ainda mais que, confesso, eu jurava que o obelisco dos Estados Unidos era um monumento em formato de cobra. Da onde eu tirei essa ideia de que obelisco era cobra??? 
Não comento mais esse engano. Porque olhei no dicionário e descobri que obelisco é um "monumento ou marco quadrangular, alongado, de pedra, sobre um pedestal" de acordo com o mini Aurélio da minha quarta série.

Obelisco do Vaticano
Monumento a Washigton - Obelisco
Aqui está duas imagens interessantes que peguei no Google.
A Primeira, traz a imagem do obelisco do Vatiacano com uma construção bastante semelhante ao Capitólio dos EUA. A Segunda, traz o Monumento a Washington ou Obelisco dos EUA e atrás, no canto direito, o Capitólio dos EUA. Se alguém duvidou quando Robert Langdon disse ao relembrar uma das aulas que mistrou:
"E por coisas antigas (...) suponho que você queira dizer castelos, criptas, templos, esse tipo de coisa? (...) Mas e seu eu dissesse a vocês que Washington tem todas essas coisas?" (O Símbolo Perdido - p.36)
É a antiguidade da era Moderna.


Para fianlizar, trago a vocês "A Apoteose de Washington" - o afresco de Brumidi que se encontra no teto do Capitólio dos EUA - imagem da esquerda. E "Melancolia I" de Albrecht Dürer - a imagem da direita.
Para aqueles que querem desvendar o código da Pirâmide Maçônica, sugiro que procurem os números da Melancolia e depois tentem achar o circumponto - símbolo alquimico que representa o ouro. Falando nisso, repare que a Apoteose de Washington se remete ao circumponto - um circulo com um ponto no meio.
Apoteose... tornar-se Deus... circumponto... ouro... perfeição...

Fico por aqui. Mas, lembrem-se: Tudo é revelado no grau 33!
Laus deo! Ou, em português, Louvado seja Deus!

Acho que já falei de mais!  rsrsrs

domingo, 11 de julho de 2010

The lost symbol (O símbolo perdido) - Dan Brown

Ok, realmente tem muito tempo que não atualizo.
Desculpas a parte, volto para comentar o livro que eu mais esperava ler e, até o momento, não tem surpreendido muito.

Depois de ler "Código da Vinci", "Anjos e Demônios", "Fortaleza Digial" e "Ponto de Impacto", confesso: eu esperava mais de Dan Brown neste novo livro, "O Símbolo Perdido".
Depois de Roma e as ameaças de Iluminatis e de Paris e o segredo do Santo Graal (sanGreal/sangReal), parece que Dan cansou de causar tumultos e desafiar crenças católicas. Pois "O Símbolo Perdido" parece tentar promover Washington e sua obscura história maçônica.
O livro é a mais nova aventura de Robert Langdon . Desta vez, ele tem que desvendar o misterioso convite que recebeu de seu mais sábio e estimado amigo e mentor, Peter Solomon. Solomon é um maçom de mais  alto grau -  grau 33,  onde os segredos serão revelados.
Dan Brown aprendeu a escrever para prender os leitores, mas desta vez sua história me parece um pouco fraca. Seu vilão parece ser mais louco e irracional do que todos os outros; estes, pelo menos, eram movidos por motivos pessoais que instigavam sua loucura - relembrando o Camerlengo de Anjos e Demônios.
Fora isso, a maior gafe que  pude notar, no trecho em que estou, refere-se a tecnologia. A CIA, com poderosos mecanismos ultramodernos, óculos de visão noturna, leitores térmicos ultrasensíveis que 'reconstroem' os movimentos  e outras parafernálias dignas  de teorias de conspirações , não pensaram por um momento que poderia capturar Robert Langdon, um simples professor universitário, utilizando o sistema de GPS do celular dele????
Pelo menos Katherine Solomon, irmã de Peter, pensou nisso e se desfez do celular de Robert.
E aposto que eles ainda terão um romance. Quero dizer, Robert e Katherine. Afinal, Robert sempre arruma uma mulher bonita e inteligente durante suas aveturas.

Bom, não vou criticar mais um livro o qual não terminei de ler ainda. (Mas, eu tinha que comentar essa questão tecnológica!) Depois eu trago  mais comentários.
E espero ainda fazer um post sobre meu novo vício: The House Of Night. Depois de Zoey quem se lembra de Bella???

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Eragon - Christofer Paolini

Depois de muito tempo...
\o/
Finalmente estou lendo Eragon!!!


Bom, ainda não estou tem na metade do primeiro, mas já posso tecer alguns comentários... 


(aviso: spoiller!)


De fato, o livro começa com a leitura bem lenta e um tanto cansativa. E, apesar, do prólogo instigante, pouco fica de suspense no decorrer da leitura. Afinal, o maior mistério gira em torno do que aconteceu antes da história começar, não depois - o que seria esperado em um livro de aventura.
Quem diabos é o pai de Eragon??? E qual passado sombrio Dumbledore... errr... Brom esconde?????
Estas são as poucas perguntar que me instigam na leitura.
Ainda mais quando se sabe que outros três livro te esperam...
Assim, o primeiro livro da série, descreve como Eragon se tornou um Cavaleiro e seu preparo para um futuro confronto com os Ra'zacs, o Rei, os elfos e todas as outras criaturas mágicas existentes no mundo do nosso héroi. Estas são apenas suposições minhas, depois de ler quase a metade do livro e pouquíssimo ter acontecido.
Mas, apesar de ser uma leitura um tanto lenta por ser bastante descritiva, devo confesar - com uma pontinha de inveja - que admiro o autor. "Eragon" fala de um mundo místico complexo onde tudo parece ter uma explicação em um passado distante. Tão distante que é anterior ao nascimento dos primeiros seres humanos.
A forma como as explicações vão surgindo e formam um quadro fantasio e lógico é intrigante. E, como estudante de Letras, devo confessar que me encantei com a forma como o autor usa a língua. Primeiramente para nos avisar de que Eragon não é um simples  garoto órfão. Depois, criando uma língua mágica que não dá nome as coisas, mas as fazem nascer.
Essa língua - sem nome conhecido - é usada para promover mágicas e só por meio dela que se pode fazer magia. Pois, difente de fogo, fire, fuego e qualquer outra palavra referente a este, 'brisingr' é o fogo. Por isso, pessoas treinadas podem criá-lo e controlá-lo por meio desta língua antiga.
Outro fator intrigante a respeito desta língua, é a ideia de todos terem um nome conhecido e um nome verdadeiro desconhecido. Segundo Brom, quem sabe seu verdadeiro nome tem poder sobre você e nem todos que buscam descobrir qual é seu nome pode lidar com tal descoberta. Afinal, o nome diz quem você é!
E qual a graça de viver se você soubesse todas as respostas para todas as suas perguntas???
...




Semana passada assisti Alvin e os Esquilos 2.
Em quatro palavras, eu definiria o filme assim:

Legal. Engraçadinho. Divertido. Previssível.




Bom, vou ler mais um pouco de Eragon antes de sair...
Até mais!


quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

De "A Rainha dos Condenados" à "Avatar"

Depois de Crepúsculo, desenvolvi uma curiosidade tremenda sobre livros e filmes de vampiros. Claro que isso me levou ao filme "A Rainha dos Condenados" e ao "Entrevista com um Vampiro". Bom, ainda não assisti a este último, mas ao primeiro, sim.
"A Rainha dos C ondenados" é uma história interessante - apesar de saber que o livro deve ser beeeem melhor que o filme, os livros sempre são! -, mas a filmagem antiga gera uma espécie de, por assim dizer, angústia.
Depois de tantas produções cinematográficas brilhantes atuais, tanto por bons efeitos como pela história, atores, interpretação e tudo o mais, filmes antigos geram um certo desconforto.
O que me incomodou mais n"A Rainha dos Condenados" foi a própria rainha. A atriz não interpretava mal, nem era feia - apesar de não ser exatamente bonita - mas, as cenas com ela soaram estranhas. Na verdade, o filme todo me pareceu meio estranho. 
Mas, minha intenção não é ofender os fãs das histórias de vampiros clássicos - alguém realmente já viu "Nosferatu"??? Esse sim barra os limites do estranho - pelas imagens as quais vi... 
Falando de produções cinematográficas, não posso esquecer "Star Wars". Acho que essa produção, feita em uma sequência inovadora e inevitavelmente em épocas tão dispares, retrata exatamente o que quero falar sobre a estranheza que filmes antigos nos passam. Não que o inicio moderno, com mais computação gráfica do que qualquer outra coisa, seja melhor do que o final arcaico, com jogos de imagens. 
De fato, temos que considerar os pontos positivos e negativos de cada produção. Isso vale para "Star Wars", "Harry Potter", "Crepúsculo" e todos os outros, seqüenciados ou não. Assim, chegamos a "Avatar"... 
Na minha concepção, "Avatar" é uma mistura de "O Última Samurai", só que invés de novo/velho, temos humanos inumanos e Na'vis humanos; "Pocahontas", só que invés de um nome e dois homens, termos dois corpos e uma só consciência; e, por fim, um pouco de "Transformes", as máquinas continuam sendo alienígenas, a diferença é que em um os alienígenas são os robôs e no outro são os humanos que comandam as máquinas. 
Mas, não me entenda mal, o filme é bom - desde que esteja disposto a ficar três horas sentado. Pode-se refletir profundamente sobre a realidade de Jake Sully - e qual seria essa, para começo de história? Sua vida como um ex-fuzileiro paraplégico ou como um guerreiro Na'vi descobrindo suas habilidades? Afinal, se um é realidade e outro é fantasia, como separar um do outro? Ainda mais quando um grupo entra em conflito com o outro. Que lado escolher? 

domingo, 29 de novembro de 2009

2012

Acabo de chegar do cinema, onde assisti a um filme que tem lotado salas de cinemas: 2012. Mais um filme que fala do fim do mundo.
Apesar do contexto nada inspirador, o filme se mostrou surpreendente.
De acordo com o calendário Maia, o fim do mundo está previsto para 2012 - dái vem o nome do filme. Mas, longe de ser apenas mais uma data para se iniciar o apocalipse, esta antiga previsão maia ganha suporte por estudos científicos de várias épocas os quais foram e continuam sendo ignorados por todos. Com exceção de um velho louco...
E, apesar da descoberta de como e quando vão se iniciar as mudanças que ocorreram na terra devido a uma reação física acontecida no sol que provocará a destruição do mundo como o conhecemos, os presidentes dos países entram em acordo de que a população não deve saber disso - afinal, o fim do mundo não é nada de mais, porque preocupar, literalmente, todo o mundo com uma coisa assim???
Bem, o fato é que o velho louco, que citei há pouco, junto a várias evidências de desastres naturais convencem o protagonista Jackson Curtis (ao que parece, um escritor de livros ingênuo que acredita na bondade do ser humano - detalhe: o livro que ele escreveu é sobre o fim do mundo) de que o mundo esta acabando. Então, ele começa uma corrida desesperada para salvar sua vida, a de seus filhos e da ex-mulher que ele ainda ama.
Com efeitos especiais bem feitos e muito bem trabalhados, o filme nos deixa realmente apavorados - quase desistindo de manter a esperança de que tudo terminará bem no final. As cenas dos aviões e das ondas... Não podiam ser mais desesperadoras! 
E, impossível não relacionar, é nítida a semelhança de algumas partes do filme com cenas de outros filme que marcaram como Titanic e Um dia depois de amanhã - nota: o diretor deste e de 2012 é mesmo! - além da pequena inferência a história da Arca de Noé. 
Impressionante como, durante todo o filme, a história é cercada de ironia e crítica.
As cenas de destruição da Casa Branca, da Estátua da Liberdade, do Cristo Redentor, da Capela Sistina e tantos outro monumentos  somados a morte do presidente dos EUA, nos leva a pensar na queda dos poderes que governam o mundo. Em oposição, o fato de só conseguirem entrar nas arcas aqueles que pagaram mais de 1 bilhão de euros, pelo menos, até o senso de humanidade bater nos últimos minutos quando, ou se tenta salvar quem esta ficando ou os deixa morrer.
E, por fim, entendam como quiserem o fato de quem 'salvar' o mundo ser a China, não os EUA. Além da esperança de um futuro estar na África, onde, de acordo com as teorias biológicas, a humanidade começou.
Alguém reconhece a teoria que fala da última cena do filme*???
Pois aí esta a última mensagem deste: vivemos em um ciclo onde tudo termina onde começa ;)



*Obs.: Pangéia - estudos geográficos defendem que a Terra, em um princípio, possuía um único continente, mas, devido a abalos sísmicos, ela tinha se separado. E, atualmente, as placas tectônicas se movimentam, em sentido contrário,  apesar de se acreditar que esse movimento de repulsão tem prazo de validade e que o movimento de atração resultará no reencontro dos continentes.

sábado, 28 de novembro de 2009

A Hospedeira - The Host (Stephenie Meyer)

Como comentei no último post, começei a ler o novo livro da  Stephenie Meyer para me livrar um pouco do vício de Crepúsculo.
Bom, terminei de lê-lo quinta-feira. Apesar de, à princípio, ter achado a história de aliens dominando o corpo humano muito forçada – ainda mais para ser um romance romântico –, o livro realmente me surpreendeu.
A autora conseguiu, com sucesso, criar um mundo novo e, de forma leve e descontraída, fazer críticas ao mundo em que vivemos. E mais, o triângulo amoroso foi algo meio previsível – se lembrarmos da saga Crepúsculo –, mas com um final mais bonito, apesar de tão estranho quanto o final da história de Bella e Edward.
E, apesar do ‘FIM’ gritante que tem na última página do livro, acho que a autora seria muito bem sucedida se resolvesse escrever uma continuação. Afinal, um pergunta referente à coerência da história e outra que deixa para a imaginação precisão ser respondidas.
Mas,  comento melhor esse livro quando eu tiver uma graninha sobrando para comprá-lo, porque, apesar da boa vontade das fãs/tradutoras on-line, temos que combina que muita coisa se perde devido à falta de atenção e revisão antes da tradução ser lançada na internet.
(Obs.: aos fãs que traduzem livros do inglês para o português, sou muito grata a vocês, pois boa parte dos livros que tenho lido nos últimos tempos são os que baixo na internet, e, apesar de algumas traduções não serem muito boas, outras compensão, então, não se ofendam com o comentário acima.)